Dia 2: CUT faz atos contra Banco Central independente

A CUT Nacional convoca os/as militantes CUTistas de todo o país a se mobilizarem, junto com o Comando Nacional dos Bancários – CONTRAF/CUT, no dia 2 de outubro (quinta-feira) para protestar contra as propostas de independência do Banco Central (BC) e defender o fortalecimento do papel dos bancos públicos. Esses dois temas estão no centro do debate eleitoral, sobre os quais a classe trabalhadora tem posição histórica definida em seus fóruns nacionais. 

É lamentável, após 12 anos tendo os Bancos Públicos e o Banco Central como instrumentos da política econômica articulada com a política de desenvolvimento e de inclusão social, responsáveis por programas como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e o Minha Casa Minha Vida, aparecerem candidatos que assumem as bandeiras neoliberais gestadas pelos bancos privados e pela Febraban. É preciso fazer essa discussão com a sociedade, nesse momento decisivo.

Além do apoio político à greve dos bancários, em todo o país, devemos reforçar, no dia 2 de outubro (quinta-feira), as manifestações em frente à sede do Banco Central em Brasília e em frente às representações do BC em São Paulo (às 15h), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém.  Os endereços seguem abaixo.


“O BC tem de ter autonomia, inclusive contra os ataques do sistema financeiro e isso só é possível se o governo continuar responsável e, sobretudo, se a instituição continuar a prestar contas de suas ações com votações públicas, divulgação das atas de suas reuniões, explicando para a sociedade porque tomou cada uma das decisões. Os dirigentes do BC não podem se desviar dos objetivos traçados pelo governo e, se falharem na perseguição desses objetivos, devem ser passíveis de punições. Sem isso seria impossível corrigir a direção, reparar os possíveis erros”, destacou o presidente da CUT, Vagner Freitas, em artigo publicado no último dia 22.


O dirigente cobrou ainda uma maior abertura do BC para que as entidades representativas trabalhadores também possam participar das decisões e não apenas a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).  Em 2005, a CUT entregou uma proposta para democratizar o Conselho Monetário Nacional (CMN). Nosso programa exige mais democracia participativa; o de Marina, prega menos democracia.

Atualizado em 31 de março de 2023

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