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Trabalhadores do serviço público estadual montam nova agenda de luta

Por Iracema Corso

 

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Trabalhadores do Governo de Sergipe se reuniram na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) na manhã desta sexta-feira, 09/10, para definir os próximos passos da luta por valorização, contra o parcelamento de salários, por transparência, reposição inflacionária, PCCV, subsídios e o reajuste do Piso do Magistério para todos na carreira. Opinião de consenso firmada entre CUT, Nova Central Sindical, Sindasse, Sinpsi, Sindifisco, Adepol, Sindepol, Sinter, Senge, Seese, Sintrase, CTB e Stase, os sindicatos presentes, é de que antes da vitória do movimento unificado a luta não vai cessar.

Os sindicatos e centrais sindicais já estão trabalhando para a construção de uma Coletiva de Imprensa no dia 16 de outubro, sexta, às 7h, na sede do Sindifisco, para conferir visibilidade à altura das denuncias que serão apresentadas pelos trabalhadores em relação ao relatório fiscal do último quadrimestre apresentado pelo Governo.

Também já está agendado um ‘Ato Lúdico e Cultural de Des-comemoração do Dia do Servidor Público’, a partir das 15h da quarta-feira, dia 28/10, na Pça Fausto Cardoso.

Vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi avalia que a mobilização unificada é a melhor saída. “Os sindicatos de servidores públicos do Poder Executivo do Estado estão no caminho certo que é o da unidade para vencer a intransigência de um Governo que não abre o diálogo, a negociação e o devido acesso às contas públicas. A agenda de lutas que vem sendo cumprida pelos trabalhadores busca romper a indiferença do Governo de Sergipe com os trabalhadores publicos”.

Dirigente da CUT/SE e do Sintese, Roberto Silva compreende que se mantém o movimento de progressivo fortalecimento da luta. “Entendo que é importante a unificação dos sindicatos, a luta conjunta é o que mais fortalece os trabalhadores frente a um Governo que optou pela política de desvalorização do servidor público. O Sintese desmascarou o jogo de cena do Governo em relação aos CCs, e em breve traremos à luz mais denuncias que estamos apurando”, adiantou.

Presidente do Sindasse, a assistente social Rosely Anacleto vem denunciando que a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social está com o quadro de assistente social desfalcado pela ausência de concurso público, inclusive o último profissional concursado na ativa está em vias de se aposentar. “É uma desconstrução sistemática do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). No âmbito estadual há um pleito na Fundação Hospitalar de Saúde, no conjunto dos trabalhadores da saúde, dentre eles assistentes sociais, pela migração do regime celetista para o regime estatutário porque convivem com insegurança e incerteza, a instabilidade do vínculo é tanta que até o Banese tem negado linha de crédito a estes profissionais concursados. Enquanto o Governo não resolver de forma definitiva a situação da Fundação Hospitalar de Saúde, 5 mil trabalhadores concursados continuam em situação de alerta, é a ameaça do desemprego e da população desassistida na área da saúde. São problemas em todos os setores, portanto não ficaremos de braços cruzados. Trabalhador na rua, a luta continua”.

 

 

 

 

 

 

Atualizado em 31 de março de 2023

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