3 anos

Sindicatos filiados à CUT/SE cobram 3 anos de reajuste do Governo

Por Iracema Corso

3 anos

Há três anos sem qualquer reajuste salarial, psicólogos, professores, assistentes sociais, trabalhadores de tecnologia da informação, agentes disciplinares penitenciários e técnicos de enfermagem atenderam ao chamado da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e participaram da construção de uma grande manifestação na manhã desta terça-feira, dia 14/07, em frente ao Palácio dos Despachos. Trabalhadores do Judiciário, estudantes das Escolas Marco Maciel e Vitória do Santa Maria também participaram da atividade política em apoio aos trabalhadores, professores e em defesa da educação pública de qualidade social.

Dirigentes do SINDASSE (Assistente Social), Márcia Martins e Anselmo Meneses apontaram o absurdo de todos os trabalhadores ali presentes cobrarem apenas o cumprimento da lei, conquistas que lhes são negadas como o reajuste anual e o pagamento do Piso do Magistério. “Nos documentos de prestação de contas do Governo existem várias incongruências, informações contraditórias… Eles só podem duvidar do poder de organização dos trabalhadores e apostam que aceitaremos calados mais um ano sem reajuste”.

Educação – Após a manifestação em frente ao palácio, trabalhadores e estudantes seguiram junto aos professores rumo à Secretaria de Educação num ato em solidariedade aos educadores que tiveram os pontos cortados, referente aos dias de greve. Uma estudante da Escola Vitória do Santa Maria lembrou que também os vigilantes, merendeiras e demais trabalhadores da educação estão com os pontos cortados, o que tem dificultado as aulas em período integral, pois a escola deixou de servir almoço.

O presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques, enfatizou que a atuação de Jorge Carvalho à frente da SEED trouxe o caos à educação. “Foi ele quem tornou a vida dos professores um inferno. Desde o início dessa gestão, o Governo só tem culpado os professores, perseguido o movimento sindical e não apresenta nenhuma solução para os problemas da educação”.

A presidente do SINTESE, professora Ângela Melo garantiu que o movimento não vai cessar. “Mais uma vez o secretário de Educação se trancou com medo dos estudantes, dos professores, dos trabalhadores… Este é um governo que não sabe dialogar com a população. A propaganda na mídia é a única forma de comunicação. Sabemos que em Monte Alegre, o Governo está entregando a Educação para a administração municipal. Mas nós não vamos desistir da educação”.

 

 

 

Atualizado em 31 de março de 2023

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